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Rio realiza ação de conscientização contra a dengue na Rocinha

29 jan 2012 - 14h29
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Equipes da Secretaria de Saúde e do Corpo de Bombeiros aproveitaram o Desafio pela Paz da Rocinha neste domingo para realizar campanha de conscientização de combate à dengue. Em uma tenda do projeto 10 Minutos Contra a Dengue montada na Via Ápia, moradores a atletas receberam orientações sobre as principais medidas que previnem o acúmulo de larvas e focos do mosquito transmissor da doença.

A ideia é fazer com que os moradores da comunidade reservem 10 minutos por semana para checar 13 pontos estratégicos no ambiente doméstico, que podem se transformar em criadouros. A proposta é colocar em prática ações para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, como vedar caixas-d´água, galões, tonéis, poços, latões e tambores; manter limpas as calhas, bandejas de ar-condicionado e ralos, além de armazenar pneus e garrafas vazias em locais cobertos.

A ação foi bem recebida pelos moradores, como afirmou o capitão Daniel Barcellos. Além da abordagem a quem passava no local da chegada do Desafio da Paz, os bombeiros distribuíram panfletos explicativos e fizeram demonstrações de como cuidar dos vasos de plantas e vasilhas de água para animais domésticos.

"Apesar da chuva, conseguimos a atenção das pessoas para falar sobre a importância de agir preventivamente para que possamos reduzir as chances de uma nova epidemia. Desenvolvemos um laboratório móvel com as fases de crescimento e evolução das larvas do mosquito e alguns itens que acumulam água, ensinando a evitar a proliferação. As pessoas têm interesse em fazer sua parte, afinal essa é uma luta de todo mundo", explicou.

Também foram incluídos gestos com observar bandejas de geladeira com acúmulo de água e plantas como bambu, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada-de-são-jorge e semelhantes, além de tampar vasos sanitários sem uso ou de uso eventual, guardar baldes virados com a boca para baixo, esticar bem as lonas usadas para cobrir objetos ou entulho e limpar piscinas e fontes com produtos químicos específicos.

O vendedor de picolé Francisco de Assis Soares participou da corrida e elogiou a iniciativa. "Esse trabalho de prevenção é importante porque tem muita vala negra na Rocinha e gente que joga lixo. Isso ajuda a proliferar o mosquito. Já tivemos casos da doença aqui, por isso, cuido das minhas plantas e evito deixar água empossada. Mas todo mundo tem que fazer sua parte", destacou.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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