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Polícia

RS: refém foi morto por arma de delegado, afirma perícia

10 jan 2012 - 14h52
(atualizado às 15h01)
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O trabalho realizado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) da Polícia Civil do Rio Grande do Sul comprovou nesta terça-feira que o empresário paranaense mantido refém e morto em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre, no dia 21 de dezembro de 2011, foi vítima da arma do delegado Leonel Carivali, da 1ª Delegacia Regional Metropolitana do Rio Grande do Sul. Conforme Paulo Rogério Grillo, que comanda os trabalhos, não existe a hipótese de outra pessoa ser autora do disparo.

"Carivali disse que disparou porque ouviu tiros e viu armas junto aos sequestradores. Vamos escutá-lo na quarta-feira para tirar dúvidas, pois já temos a perícia e outros depoimentos. Temos certeza que foi ele quem disparou", garantiu Grillo. A operação que resultou na morte do empresário foi realizada em conjunto entre as polícias do Paraná e do Rio Grande do Sul.

O episódio sucedeu a morte, na madrugada anterior e na mesma cidade, do sargento da Polícia Militar Ariel da Silva, que não estava em serviço e foi alvejado por policiais civis paranaenses, em ação em território gaúcho não informada às autoridades do Estado. Na ocasião, o governador gaúcho, Tarso Genro (PT), classificou a operação como "irresponsável e ilegal".

Em nota, a Polícia Civil do Paraná disse "que não teve participação direta na ação que resultou na morte de um dos reféns, uma vez que apenas as forças gaúchas de segurança foram autorizadas a participar da ação". De acordo com a polícia paranaense, a vítima era o empresário Lírio Poerjio, do município de Quatro Pontes, no oeste paranense. Três suspeitos do sequestro foram presos.

Fonte: Terra
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