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RJ registra 76.404 casos de dengue em 2011 e teme epidemia

3 jan 2012 - 23h27
(atualizado às 23h41)
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Gabriel Macieira
Direto do Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nesta terça-feira o panorama da dengue na cidade. Em 2011, dos 76.404 casos, 51 óbitos foram confirmados pela doença. O último registro foi no dia 1º de agosto. O serviço de atendimento registrou 15.221 chamados recebidos. Segundo o superintendente de vigilância em Saúde, Márcio Garcia, o risco de epidemia no ano de 2012 é preocupante.

"Baseado no estudo em casos de dengue nos últimos dez anos, a chance de existir uma epidemia é alta. O reaparecimento da dengue tipo 1 como predominante e a possibilidade de entrada do tipo 4, além de outros fatores climáticos, o Rio de Janeiro têm todo um potencial para isso. Todas as informações nos fazem ainda acreditar que teremos uma possibilidade de uma grande epidemia esse ano. Esperamos que a gente consiga pelo menos evitar óbitos e, na medida do possível, diminuir o número de casos." Estado de epidemia só é caraterizado quando, em um mês, são observados 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes.

A cidade do Rio deve contar com 30 polos específicos para atendimento à doença. Às 8h de sexta-feira, acontecerá uma caminhada de mobilização contra a dengue em toda a cidade. Profissionais envolvidos irão orientar a população em busca por focos e distribuirão materiais informativos sobre a doença.

A dengue

A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.

A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.

Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.

Fonte: Especial para Terra
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