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Mundo

Por crianças do Brasil, casal inglês percorre América do Sul de bicicleta

27 dez 2011 - 23h50
(atualizado em 28/12/2011 às 00h04)
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Um jovem casal de ingleses está percorrendo de bicicleta 25 mil km pela América do Sul, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar crianças em situação de risco no Brasil. Laura Pollit e Patrick Mottram, ambos de 30 anos de idade, saíram de Londres em maio para realizar a aventura. Os dois são ativistas da ONG Action for Brasil's Children (ABC).

A viagem conta com o apoio de empresários e outras pessoas que se interessaram pelo projeto. O dinheiro arrecadado será destinado para a construção de centros esportivos e de atendimento ao menor. A jornada começou no Rio de Janeiro e está prevista para também acabar na cidade, em julho do ano que vem. A ideia dos dois é visitar todos os países da América do Sul. Por enquanto, os dois já passaram pela região sul do Brasil e também por Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Equador, num percurso que já soma 11 mil km.

O casal está neste momento em Quito, no Equador, e tem pela frente Colômbia, Venezuela, Suriname e as Guianas Francesa e inglesa. Depois disso, voltam para o Brasil para encerrar a travessia. "Pedalar pela América do Sul é uma grande aventura, pois há muitos desafios, como por exemplo os Andes e a Floresta Amazônica", disse Laura à Agência Efe.

Os dois afirmaram ainda que foi muito bom realizar a viagem nesta época e deixar para trás a crise na Europa. "É um bom momento para estar longe de casa", afirmou Mottram, ao lembrar que a aventura começou quando ambos decidiram fazer algo diferente para comemorar seus 30 anos. Os dois destacaram que ficaram satisfeitos por terem encontrado pessoas amáveis e receptivas. Laura lembrou que no Deserto do Atacama, no Chile, os motoristas paravam seus veículos para oferecer água, comida, ou simplesmente para conversar e fazer fotos.

Apesar disso, ela contou que "pedalar no deserto foi muito duro" e que no planalto boliviano a areia e o vento dificultaram muito as pedaladas. Mottram disse também que eles puderam conhecer pontos turísticos tradicionais, como Macchu Picchu e as Cataratas do Iguaçu, mas que o mais significativo foi estar em lugares menos badalados, principalmente pela simplicidade das pessoas.

EFE   
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