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Europa

Brasil é um dos 5 países que garantem saúde a imigrantes ilegais

13 dez 2011 - 12h37
(atualizado às 13h01)
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Brasil, Argentina, Espanha, França e Portugal são os únicos países que garantem aos imigrantes em situação irregular o acesso a seus serviços de saúde, informou nesta terça-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM) por ocasião do Dia Mundial dos Migrantes.

A OIM ressaltou que a falta de um acesso adequado aos sistemas sanitários para os imigrantes na grande maioria dos países é "uma omissão preocupante, que requer um novo enfoque de maneira urgente em um mundo com crescente mobilidade humana".

Com mais de 1 bilhão de migrantes no mundo todo, 214 milhões deles internacionais, a OIM lembrou que "todos os países dependem do trabalho, das aptidões e do conhecimento dos imigrantes", que em 2011 geraram um volume de remessas a seus países de US$ 404 bilhões. No entanto, a situação dos imigrantes continua sendo "um dos principais desafios atuais em saúde no âmbito global", segundo a OIM.

A organização vinculada à ONU considerou "dolorosamente lentos" os progressos da comunidade internacional para incluir os imigrantes em seus sistemas públicos de saúde, inclusive em cenários de epidemias internacionais como o Sars e a gripe suína. Limitar o acesso dessas pessoas aos tratamentos de emergência, sem integrá-los no direito ao atendimento básico, representa, além disso, um sério risco para as sociedades, segundo a OIM.

"Sua exclusão dos serviços e das políticas sanitárias não representa só uma negação de seu direito humano básico à saúde, mas também dar rédea solta aos temores públicos e às percepções de que os imigrantes representam um peso excessivo para os serviços sociais", disse o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing.

EFE   
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