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Política

PT reage a insinuação de Bolsonaro sobre sexualidade de Dilma

25 nov 2011 - 08h39
(atualizado às 09h09)
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Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) questionou na quinta-feira a sexualidade da presidente Dilma Rousseff ao afirmar que o Ministério da Educação ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares. Ele será acionado pelo PT no Conselho de Ética da Casa. "O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", disse o parlamentar, em um pronunciamento que gerou reações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas atendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS). Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o discurso ficará registrado nos documentos da Casa ou será retirado da história oficial da Câmara. Maia estava em viagem na tarde de ontem e não tinha analisado ainda o tema. Em conversa com o jornal, Bolsonaro recuou e afirmou não ser sua intenção questionar a sexualidade da presidente. "Não me interessa a opção sexual dela". Disse estar falando sobre um suposto amor de Dilma à "causa homossexual". Mas comemorou o fato de mesmo "uma frase equivocada" estar "ajudando a levantar o mérito da discussão". Para o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar. A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara tome "providências enérgicas" contra o deputado, que está "sem freio de arrumação".

Fonte: Terra
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