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Após exame de corpo de delito, alunos da USP são liberados

9 nov 2011 - 05h09
(atualizado às 10h19)
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Os últimos estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), presos durante a reintegração de posse da reitoria da instituição durante a manhã, foram liberados no final da madrugada desta quarta-feira em São Paulo. Antes, eles passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), após pagamento de fiança.

Por volta das 23h40, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Diana Assunção, estava entre os que esperavam a liberação dos estudantes. Ela afirmou ao Terra que "a reitoria militarizou a universidade. Este dia ficará marcado como o dia em que se reviveu a ditadura. Caiu a máscara do convênio USP-PM".

Alunos da USP decidiram, em assembleia convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) na noite de ontem, entrar em greve geral a partir de hoje, em protesto contra a presença da Polícia Militar no campus e a prisão dos colegas. Segundo o DCE, a assembleia reuniu cerca de 3 mil pessoas e determinou o apoio à libertação imediata dos manifestantes detidos. Não houve nenhuma deliberação referente a novas ocupações.

Outras aclamações dos estudantes foram a anistia administrativa de dicentes e funcionários considerados "perseguidos" pela reitoria e a saída do reitor José Grandino Rodas. Agremiações estudantis de cada faculdade da USP agora deliberam para determinar a participação na greve.

Alunos foram presos no começo da manhã de terça-feira, por descumprirem ordem judicial
Alunos foram presos no começo da manhã de terça-feira, por descumprirem ordem judicial
Foto: Bruno Santos / Terra
Fonte: Terra
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