PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Polícia

Professora baleada por aluno em SP diz que o perdoa

23 out 2011 - 23h05
(atualizado em 24/10/2011 às 07h31)
Compartilhar

A professora de Rosileide Queirós de Oliveira, 38 anos, diz que perdoa o aluno de 10 anos que a baleou na escola municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP). "(Era) um menino muito bom", disse em entrevista ao Fantástico. Segundo a professora, o menino, que se matou após feri-la, "era um aluno exemplar".

"Ouvi um estrondo muito forte do lado de fora. Não senti o tiro. Ouvi só um barulho. Achei até que fosse uma bomba, dentro de lixo, de cesto de lixo. Só a partir do momento que começou a doer o corpo, que eu imaginei que alguma coisa tinha me atingido. (...) Achei que fosse um extermínio", disse durante a entrevista. "Fiquei sem entender. Não acreditava que fosse esse aluno. Eu achei: 'não, deve ter algum engano'. Não dá para entender até agora". Rosileide disse que não tem certeza se voltará a trabalhar em sala de aula, mas, por enquanto, é muito cedo.

Entenda o caso

O crime aconteceu na escola que fica no bairro Mauá, por volta das 15h50 do dia 22 de setembro deste ano. O aluno, do 4º ano, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira dentro da sala de aula, que era ocupada por 25 alunos. Em seguida, segundo testemunhas, o aluno se retirou da sala de aula e disparou contra a própria cabeça. O garoto chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A diretora da escola afirmou que não há registro de nenhum atrito entre a professora e o jovem. A coordenadora pedagógica da escola, Bernardete Cunha, disse que o serviço de orientação nunca recebeu a visita do menino.

A polícia vai investigar agora se o pai do menino foi omisso, já que a arma do crime pertencia a ele. De acordo como o guarda, o revólver estava guardado na parte de cima de um armário. Ainda assim, ele pode ser beneficiado com o perdão judicial, dado a quem já teve um sofrimento maior do que qualquer tipo de pena aplicável pelo sistema judicial, segundo a delegada responsável pelo caso, Lucy Mastellini Fernandes.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade