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SP: greve dos funcionários da Infraero afeta embarque de cargas

20 out 2011 - 08h23
(atualizado às 14h48)
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O terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, um dos principais do País, em Campinas, a 90 km da capital paulista, está parado em consequência da greve iniciada à zero hora desta quinta-feira pelos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo o órgão, estão sendo liberadas apenas as mercadorias perecíveis e os animais.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a movimentação de passageiros era tranquila na manhã desta quinta-feira
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a movimentação de passageiros era tranquila na manhã desta quinta-feira
Foto: Haroldo Junior / Futura Press

Veja os direitos dos passageiros com os cancelamentos de voos

Por esse terminal passam, principalmente, produtos eletroeletrônicos e artigos de informática para abastecer as indústrias daquela região. O volume de todo o material movimentado nas áreas de importação e exportação somaram, em setembro, 24,5 mil t, das quais 14,8 mil referente aos itens importados e 9,7 mil de exportados. Já nas alas de embarque e desembarque de passageiros o fluxo é normal. De um total de 31 voos programados até as 9h30, nenhum saiu com atraso e apenas dois foram cancelados pelas companhias áreas em procedimentos sem vinculação com a greve, segundo a Infraero.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos também era tranquila a movimentação de passageiros. De um total de 65 voos programados, apenas dois chegaram a registrar atrasos e três foram cancelados. O diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Marcelo Tavares de Moura, disse que a greve de 48 horas recebeu adesão da maioria dos trabalhadores, envolvendo a atuação no controle de navegação aérea e desembaraços no terminal de cargas.

Ele informou que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão presentes na concentração nas dependências dos aeroportos em sinal de solidariedade à manifestação. "Somos contra o modelo de privatização dos aeroportos e queremos a garantia de emprego", justificou o líder sindical. Segundo ele, entre as reivindicações já encaminhadas ao governo federal constam a proposta de que seja transferida à iniciativa privada apenas a exploração comercial dos terminais como lojas e estacionamentos.

Em Brasília, cerca de 60% dos aeroportuários aderiram à paralisação, segundo cálculo do diretor do sindicato da categoria Samuel Santos. Na manhã de hoje, até as 11h, três voos registraram atraso e quatro foram cancelados, conforme a Infraero. Um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT) esteve durante toda a manhã de hoje em frente à plataforma de embarque do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Sindicalistas explicavam os motivos da greve e pediam mais adesão por parte dos funcionários da Infraero.

Fonte: Terra
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