PUBLICIDADE

Especialista dá dicas de segurança com botijões de gás

13 out 2011 - 16h16
(atualizado às 16h37)
Compartilhar

O emprego de botijões contendo gás liquefeito de petróleo (GLP)exige que as instalações e manutenção dos equipamentos sejam feitas deforma adequada. Explosões por vazamento neste tipo de instalação,quando malfeita, costumam atingir grandes proporções, segundo opesquisador do da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, especialista em gerenciamento de riscos, planejamento de emergências e catástrofes tecnológicas.

Nesta manhã, uma explosão motivada por combustão de um acúmulo deGLP, segundo os Bombeiros, matou três pessoas na hora e feriu ao menosoutras 13 feridas. "O GLP é um gás muito pesado. Quando vaza, ele temmaior facilidade de se acumular em um ambiente, diferente do queocorre com o gás natural, com capacidade maior de dispersão",explicou.

Ele afirma que a explosão próxima da Praça Tiradentes, no Centro dacidade, tem características que apontam para o acúmulo de GLP. "O gásdeve ter ficado acumulado dentro do estabelecimento e a ação dosfuncionários, nos procedimentos iniciais da manhã, proporcionou afonte de ignição", avaliou.

O especialista alerta que, para evitar vazamentos de gás nobotijão, é preciso atentar aos prazos de validade dos componentes deinstalação, como mangueira, juntas metálicas, reguladores de pressão,e substitui-los sempre que necessário. A cada instalação e troca, oconsumidor pode fazer um teste prático para verificar se hávazamento.

.

"Deve-se pegar uma esponja, molhá-la com detergente e produzir umaespuma. Essa espuma deve ser colocada nos locais de passagem do gáspara ver se está borbulhando. Caso esteja, é preciso apertar um poucomais os equipamentos. Se persistir, o consumidor deve chamar umtécnico e efetuar a troca porque há algum defeito", orientou. Alémdisso, todas as peças devem ter certificação do Instituto Nacional deMetrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade