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RJ: dois anos após rabiscar grávida, médico é demitido

27 set 2011 - 03h14
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Dois anos e dois meses após instaurar sindicância para investigar o caso da grávida que teve o braço rabiscado por um médico com o número da linha de ônibus e o nome do hospital que deveria buscar atendimento, a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu demitir o responsável pelo ato: o obstetra José Roberto Tisi Ferraz.

A publicação da demissão saiu na segunda-feira no Diário Oficial. O episódio aconteceu no Hospital Miguel Couto, no Leblon. Então grávida de sete meses, Manuela Costa, 31 anos, procurou atendimento na unidade porque estava com fortes dores e sangramento.

José Roberto disse que não poderia interná-la porque não tinha vagas e rabiscou o nome do Hospital Fernando Magalhães, para onde dela deveria ir. O bebê nasceu morto.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o médico estava atualmente lotado no setor de arquivo e faturamento do Miguel Couto, exercendo função administrativa, sem contato com o público.

Fonte: O Dia
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