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Polícia

Jornais britânicos repercutem falsa morte com ketchup na Bahia

23 set 2011 - 17h16
(atualizado às 18h23)
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O caso da mulher que simulou a própria morte com ketchup em Pindobaçu, no interior da Bahia, teve grande repercussão nesta sexta-feira nas versões digitais de jornais britânicos. O site do Daily Mail deu destaque para a foto de Iranildes Aguiar de Araújo "ensanguentada" sob a manchete: "Matador de aluguel se apaixona pela vítima... e forja a morte dela com ketchup".

Britânico 'The Guardian' deu destaque ao caso ocorrido na Bahia
Britânico 'The Guardian' deu destaque ao caso ocorrido na Bahia
Foto: The Guardian / Reprodução

A publicação classifica o caso como "bizarro" e cita a declaração do delegado responsável pela investigação: "em oito anos de trabalho policial, nunca ouvi nada parecido com isso." O tabloide também questiona como Maria Nilza Simões, suspeita de encomendar a morte de Iranildes, não percebeu que a faca estava presa sob a axila da vítima.

Já o jornal The Guardian deu um título bem humorado para sua matéria sobre o caso: "Morte com ketchup dá tempero divertido a cidade brasileira". A publicação afirma que, enquanto Maria Nilza enfrenta a humilhação pública, Iranildes se transformou em uma celebridade local e é estimulada por moradores a se candidatar a vereadora nas próximas eleições.

Entenda o caso

Em julho deste ano, Maria Nilza procurou a polícia de Pindobaçu e denunciou o ex-presidiário Carlos Roberto Alves Júnior pelo roubo de R$ 1 mil. Com o andar das investigações, entretanto, descobriu-se que a quantia referida se tratava de um pagamento que ela teria realizado para que o homem assassinasse Iranildes Aguiar de Araújo.

Ao invés de matar a mulher, ambos entraram em acordo e forjaram o assassinato. O matador usou molho de ketchup e uma faca na composição de uma foto que mostrava o corpo da mulher no chão. A imagem, que mostrava a "vítima" amordaçada, foi enviada para a contratante como prova da execução.

A farsa foi descoberta dias depois, quando Maria Nilda viu Iranildes e seu "assassino" aos beijos em uma feira da cidade. De acordo com a investigação, a falsa vítima recebeu R$ 240 dos R$ 1 mil para ajudar a forjar a própria morte.

Fonte: Terra
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