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SP: cresce taxa de mortalidade por meningite em Campinas

14 set 2011 - 08h37
(atualizado às 08h38)
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Chegou a 40% a letalidade por doenças meningocócicas em Campinas, no interior de São Paulo: dos 25 infectados diagnosticados até ontem, dez morreram, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A coordenadoria de Vigilância em Saúde do município, que considera a taxa elevada, pediu a atenção dos profissionais de saúde para casos suspeitos, frente "ao possível incremento da incidência da doença meningocócica nos próximos meses". Em 2010, entre janeiro e setembro, Campinas teve 40 casos da doença, com 12 óbitos - mortalidade de 30%, já considerada alta. No Estado todo, a mortalidade foi de 19,6% em 2010, segundo o Ministério da Saúde. Em números absolutos, foram 1.428 casos, com 280 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No Estado de São Paulo, há predominância da forma C da meningite, contra a qual existe vacina na rede pública. Em Campinas, foram encontrados, além de 15 casos da variedade C, também as formas B (4 casos) e Y (1) - e um caso em que não foi possível identificar o subtipo da doença. O quadro mais recente, de setembro, ainda está tendo seu subtipo analisado. Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, Brigina Kemp afirma que a mortalidade alta na cidade tem a ver com o fato de "a maioria dos casos ser de meningococcemia (a forma mais grave)". Para Evandro Roberto Baldacci, infectologista e pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, fatores como a descoberta tardia da doença e a introdução de antibióticos precocemente podem estar relacionados com essa alta letalidade.

Fonte: Terra
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