Manifestação de servidores da Saúde gera tumulto na Alerj
Servidores da saúde do Estado iniciaram um protesto na tarde desta terça-feira na escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os manifestantes são contra o Projeto de lei 767, que passa a gestão da área da saúde para entidades sem fins lucrativos. De acordo com nota divulgada pela Alerj, mesmo com a presença de policiais, deputados e seguranças da Casa foram agredidos quando tentavam entrar no prédio.
Durante a manifestação, os manifestantes tentaram entrar no prédio, mas funcionários impediram e fecharam a porta de entrada. No fim da tarde, os deputados aprovaram o projeto por 49 votos a 12. O documento deve ser enviado para a sanção do governador Sérgio Cabral (PMDB).
Segundo a Polícia Militar, dez viaturas foram enviadas para o local apenas como patrulhamento de rotina. O Batalhão de Choque também acompanhava a manifestação. Durante a tarde, chegou a haver um princípio de tumulto, e policiais teriam utilizado spray de pimenta para conter manifestantes, que, segundo testemunhas, teriam ficado agressivos ao serem impedidos de entrar na Alerj.
Ao mesmo tempo, bombeiros militares também realizavam mais uma manifestação no local. Eles seguem reivindicando reajuste salarial.
Em nota divulgada, a Alerj confirmou que solicitou a presença do Batalhão de Choque no local pela "iminência de uma invasão". O documento afirma ainda que, antes da tentativa de entrada dos manifestantes, o acesso ao prédio estava liberado e "cidadãos chegaram a ocupar as galerias do plenário e acompanhar a sessão. Com o tumulto, se tornou inviável fazer a contagem de pessoas que entravam no prédio e, consequentemente, evitar a superlotação das galerias, medida fundamental para a manutenção da segurança de todos."
