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Em alerta por tempo seco, BH está sem chuva há 3 meses

31 ago 2011 - 10h22
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A baixa umidade relativa do ar vem preocupando as autoridades sanitárias de Belo Horizonte (MG) e deixou o município em estado de alerta na terça-feira, quando a estação meteorológica do aeroporto da Pampulha registrou índices de 15% - o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 60%. O problema é agravado pela seca que atinge a região metropolitana, que não registra chuva há quase três meses. As informações são da Climatempo.

Belo Horizonte é uma das cidades que sofrem com a baixa umidade
Belo Horizonte é uma das cidades que sofrem com a baixa umidade
Foto: Marcelo Prates/Hoje em Dia / Futura Press

Veja os efeitos da baixa umidade do ar

Veja que cuidados você deve tomar com a baixa umidade do ar

A última precipitação significativa na capital mineira ocorreu no dia 10 de junho, quando choveu aproximadamente 14 mm. Entretanto, a escassez de chuva vem de muito antes: nos últimos quatro meses, Belo Horizonte acumula apenas 20 mm de precipitação.

A tendência, segundo a Climatempo, é de que a umidade atinja novamente índices próximos de 15% na tarde desta quinta-feira, o que configura estado de alerta. A partir de amanhã, a situação deve melhorar um pouco, com a influência de uma frente fria que atua em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A umidade também está baixa em Cuiabá (MT), que entrou em estado de alerta na tarde de ontem, ao registrar índices de 19%. Nesta quarta-feira, a mesma frente fria que age em São Paulo deve levar deixar o ar mais úmido na capital mato-grossense, com índices variando entre 30% e 40%.

Cuidados

De acordo com a Defesa Civil, nos meses em que ocorrem poucas chuvas, é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.

Nessas condições, a população deve evitar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros; usar soro fisiológico para olhos e narinas; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas; consumir bastante água.

Sem medidas preventivas, as pessoas expostas ao tempo seco podem sofrer diversos problemas de saúde, incluindo ressecamento de mucosas do nariz e da garganta; nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma; aumento do risco de infecções respiratórias; piora das doenças respiratórias preexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema; ressecamento da pele; irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

Fonte: Terra
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