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Polícia

Em ofício ao TJ-RJ em 2009, juíza morta não pediu escolta

20 ago 2011 - 00h05
(atualizado às 00h09)
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Um documento de junho de 2009, divulgado nesta sexta-feira e redigido pela juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na sexta passada em Niterói (RJ), não menciona pedido de escolta em reunião da magistrada com o então presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), desembargador Luiz Zveiter. O desembargador Rogério Oliveira, que diz ter presenciado parte da audiência, garante que Acioli solicitou escolta policial a Zveiter, o que foi reiterado por seu colega Camilo Ruliére, outra suposta testemunha da conversa. As informações são do Jornal Nacional.

Amigos de formatura da juíza a homenagearam em missa nesta sexta-feira
Amigos de formatura da juíza a homenagearam em missa nesta sexta-feira
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press

Zveiter nega que o pedido tenha acontecido e alega que a reunião, testemunhada pela juíza Sandra Kayat, foi para tratar de um incidente numa feira livre de São Gonçalo. Nas sete páginas do documento assinado por Acioli, ela diz que requereu uma audiência com o presidente do TJ-RJ para tratar de problemas referentes às férias dela. O ofício confirma que ela foi questionada sobre o incidente na feira de São Gonçalo e trata de uma denúncia de manipulação de testemunhas em processos criminais, além de uma suposta investigação de um oficial da Polícia Militar que fazia parte da segurança do TJ-RJ. Acioli, que era da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada dentro de seu carro, na porta de casa. Ela foi responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo, e estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES).

Fonte: Terra
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