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Polícia

Após morte de juíza, fórum inaugura equipamentos de segurança

18 ago 2011 - 13h23
(atualizado às 13h27)
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O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo, e o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, inauguram, nesta quinta-feira, os novos equipamentos de segurança instalados na entrada principal do Fórum de São Gonçalo. Na quarta-feira, foram colocados detectores de metais, esteira e aparelhos de raios-X no local.

Funcionários instalam detectores de metais na entrada do Fórum de São Gonçalo
Funcionários instalam detectores de metais na entrada do Fórum de São Gonçalo
Foto: Paulo Alvadia / O Dia

Logo em seguida eles deverão se reunir com os juízes que compõem a força-tarefa na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou a medida para aumentar a segurança de juízes, promotores e funcionários. A força-tarefa começou a ocupar na terça-feira a vaga da juíza titular da 4ª Vara Criminal, Patrícia Acioli, assassinada na última semana quando chegava a sua casa, em Niterói.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte: O Dia
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