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Polícia

MP-RJ disse em 2010 que ameaça de bicheiro a juíza não procedia

18 ago 2011 - 08h52
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Uma ameaça feita em 2009 à juíza Patrícia Acioli, executada na semana passada quando chegava em casa, em Niterói, foi arquivada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por "não ter procedência". O aviso de que "uma bomba iria explodir" em São Gonçalo e que "a pessoa que bate o martelo iria chorar lágrimas de sangue" foi flagrado pela Polícia Federal em escuta telefônica do bicheiro Luiz Anderson Coutinho. Apesar do teor da conversa, o MP-RJ afirmou que a ameaça foi investigada e arquivada em outubro de 2010, pois informações posteriores apontavam "não ter procedência a ameaça relatada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na ligação, Coutinho afirmou que "a ordem já teria sido dada por ele". O bicheiro demonstrava "grande rancor" em relação à magistrada, que meses antes havia decretado sua prisão preventiva. Na ocasião, Patrícia relatou ter encaminhado o documento da PF à presidência do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) do Rio de Janeiro. Em outro documento, datado de 2007, a juíza afirma estar "surpresa" com a redução de sua escolta pessoal, de três para um policial. "Não entendi o tratamento que foi dado ao caso", escreveu a juíza. "Esta magistrada não pediu segurança porque entende que a avaliação sobre a necessidade ou não da medida não lhe cabe, mas se esta for necessária sem dúvida deve ser eficiente."

Fonte: Terra
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