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SP terá brecha na Lei Cidade Limpa para grafites, diz jornal

17 ago 2011 - 09h52
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Laterais de edifícios na cidade de São Paulo que, antes da Lei Cidade Limpa, de 2007, abrigavam anúncios publicitários gigantes, estão sendo agora liberadas pela prefeitura para grafiteiros e muralistas. A fim de tentar viabilizar economicamente os trabalhos, a administração municipal abrirá uma brecha na legislação que baniu outdoors e regulou a publicidade externa: a empresa que pagar por uma obra poderá ter a marca exposta de forma discreta no prédio. Há outra possibilidade de propaganda: o painel poderá fazer menção indireta ao produto do patrocinador, mas não pode ser o tema da obra. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O projeto-piloto foi feito com um grafite de Osgemeos em um edifício do vale do Anhangabaú, no centro. A obra, patrocinada pelo Sesc, foi aprovada em 2009 em caráter provisório. Por fim, decidiu-se que ela poderia continuar no local até a demolição do prédio, que deve ocorrer ainda neste ano. A partir dessa experiência, a SPUrbanismo, da prefeitura, decidiu que as obras poderão ser aprovadas em caráter permanente. Duas já podem ser vistas nas avenidas Tiradentes e Prestes Maia, também na região central. Artistas dizem que um mural de grandes dimensões custa de R$ 20 mil a R$ 70 mil em tintas e equipamentos. As intervenções terão que ser aprovadas caso a caso, mas a meta é "desburocratizar" ao máximo o processo, que deve levar dois dias.

Fonte: Terra
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