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Política

Nos EUA, foragido por desvios no Turismo consegue habeas

16 ago 2011 - 20h46
(atualizado às 21h35)
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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) concedeu nesta terça-feira habeas-corpus preventivo ao empresário e jornalista Humberto da Silva Gomes, foragido desde a semana passada, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Voucher, contra um esquema de desvio de recursos do Ministério do Turismo. Na ocasião, foram cumpridos 36 mandados de prisão expedidos. Gomes não foi encontrado porque estava nos Estados Unidos.

Funcionários do Ministério do Turismo presos pela Operação Voucher, da Policia Federal, são transferidos para o Amapá
Funcionários do Ministério do Turismo presos pela Operação Voucher, da Policia Federal, são transferidos para o Amapá
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O empresário é dono da Barbalho Reis Comunicação e Consultoria, uma das empresas contratadas pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestutura Sustentável (Ibrasi). Segundo investigações da PF, a Barbalho foi contratada para fraudar convênios assinados com o ministério para a realização de cursos de qualificação profissional no Amapá.

Em seu blog, o empresário tem publicado vídeos e textos se defendendo das acusações. Ele garante ter viajado aos Estados Unidos na véspera da Polícia Federal cumprir mandados de prisão preventiva, de prisão temporária e de busca e apreensão no Amapá, em São Paulo e no Distrito Federal. "Afirmo nunca ter participado de uma licitação pública ou sequer ter elaborado (uma). Nunca trabalhei para o governo federal ou estadual", escreveu ele na página.

Para não ser preso, Gomes terá que pagar uma multa de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil, mesma soma estipulada pelo juiz Guilherme Mendonça Doehler como fiança a ser paga pelo ex-secretário executivo do ministério Frederico Costa e Silva, e pelo ex-prefeito de Ferreira Gomes (AP), Wladimir Furtado, um dos diretores da Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística (Conectur).

Segundo a PF, os suspeitos teriam desviado R$ 3 milhões pagos pelo ministério por um convênio com o Ibrasi com a finalidade de qualificar 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá. A maioria dos presos já deixou a prisão, mas 18 foram indiciados por vários crimes, entre eles formação de quadrilha.

Agência Brasil Agência Brasil
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