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Estiagem e baixa umidade deixam 10 Estados e DF em alerta

16 ago 2011 - 12h54
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As temperaturas elevadas e a falta de chuva colocaram 11 unidades federativas em alerta, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por causa da baixa umidade relativa do ar. Pelos padrões internacionais, o alerta é emitido quando a umidade é inferior a 30%. As regiões consideradas em estado mais grave são Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e parte de São Paulo. A estimativa, nesses locais, é que a umidade seja inferior a 20%.

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Foto: Arte / Terra

Em Mato Grosso, o governo divulgou informações para que as pessoas evitassem atividades ao ar livre entre 11h e 15h, quando o sol está mais intenso. Também recomendou o consumo de água e o esforço para manter os ambientes com umidade. Minas Gerais também emitiu um alerta sobre a baixa umidade relativa do ar e advertiu sobre a necessidade de redobrar os cuidados para evitar desidratação.

A Defesa Civil de Tocantins recomendou que a população umedeça com frequência a mucosa do nariz, mantenha toalhas molhadas e reservatórios com água nos ambientes, assim como evite o acúmulo de poeira em casa.

Sem chuva há 67 dias, o Distrito Federal registrou na segunda-feira umidade relativa do ar de 10%, mas a previsão é que nesta terça o índice aumente para algo em torno de 20%. Por precaução, o governo local emitiu orientações para a população, que incluem fazer refeições leves e evitar exposições ao sol. De forma semelhante, havia determinações dos governos de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Pelas análises do Inmet, as temperaturas mais elevadas do dia devem ser registradas em Cuiabá, 39ºC. Em Palmas, os termômetros devem chegar a 37ºC. Também há previsão de baixa umidade relativa do ar no sul do Pará e do Maranhão, na região central do Piauí, além do centro e no oeste da Bahia.

As temperaturas elevadas e a baixa umidade provocam ainda queimadas constantes em várias regiões do país. Apenas ontem, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 237 focos de queimadas em todo o Brasil. A maioria estava concentrada nas regiões Norte e Centro-Oeste. Na maior parte dessas regiões, o risco de queimadas é considerado alto ou crítico.

Agência Brasil Agência Brasil
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