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Polícia

Juíza morta foi agredida duas vezes pelo namorado, diz jornal

13 ago 2011 - 19h52
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A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada a tiros na última quinta-feira, foi agredida pelo menos duas vezes pelo namorado, o cabo da Polícia Militar, Marcelo Poubel, 37 anos. As informações são da edição deste domingo da Folha de S. Paulo.

A primeira agressão sofrida pela juíza ocorreu em 2006, em uma churrascaria no Rio de Janeiro. Patrícia voltou a ser agredida neste ano, quando o casal não estava mais junto. Poubel a encontrou no quarto da casa onde a magistrada morava acompanhada por um inspetor penitenciário e os agrediu. O caso foi registrado pela polícia, mas Patrícia desistiu de manter o processo e retomou o relacionamento com o policial militar.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

Fonte: Terra
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