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Marta nega ter se escondido no banheiro após saber de ação da PF

10 ago 2011 - 20h32
(atualizado às 20h37)
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A senadora Marta Suplicy (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira ter se sentido "muito mal" com a maneira que a imprensa lidou com seu comportamento ontem, após a notícia de que Mário Moysés havia sido preso na operação da Polícia Federal no Ministério do Turismo. Ele foi chefe de gabinete do Ministério do Turismo quando Marta era titular da pasta, entre 2007 e 2008. Ela disse que Moysés fez um trabalho "exemplar" quando seu secretário e que o homem "é uma pessoa corretíssima". A petista negou ainda ter se escondido no banheiro.

Segundo Suplicy, ela foi ao banheiro porque 'havia uma necessidade de ir'
Segundo Suplicy, ela foi ao banheiro porque 'havia uma necessidade de ir'
Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado

"Depois de presidir por horas a sessão, fui ao banheiro. Não fui me esconder no banheiro; fui porque havia uma necessidade de ir", disse ela, que afirmou que havia 10 jornalistas a esperando sair. "Fui perguntada sobre acontecimentos acerca dos quais eu já tinha me manifestado para a primeira jornalista que me abordou. Então, simplesmente disse que não iria mais falar sobre o assunto, porque já tinha me manifestado", disse.

Operação Voucher

A superintendência da PF no Amapá, a ação cumpriu mandados de prisão em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). Segundo a investigação, um esquema ilegal de desvios de recursos de convênios do Ministério do Turismo pode ter causado um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos.

As irregularidades incluem o direcionamento das contratações às empresas pertencentes ao esquema, ausência de preço de referência e de critérios de aceitabilidade de preço, a não execução ou execução parcial do projeto contratado, o pagamento antecipado de serviços, fraude nos documentos comprobatórios de despesas, contrapartida não executada ou executada irregularmente pela entidade sem fins lucrativos e inexistência de fiscalização do convênio pelo Ministério do Turismo.

Ao todo, foram presas 36 pessoas em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). No entanto, o Ministério Público Federal no Amapá informou nesta quarta-feira que 18 presos temporariamente foram liberados hoje.

Fonte: Terra
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