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Política

Saiba quem é quem na crise dos Transportes

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Alfredo Nascimento - ex-ministro dos Transportes, pediu demissão dia 6 de julho, após as denúncias de corrupção na pasta e de matéria do jornal O Globo dizer que o patrimônio de seu filho, Gustavo Morais Pereira, cresceu 86.500% em dois anos. Dois dias antes de deixar o cargo, Nascimento recebeu um voto de "confiança" da presidente Dilma Rousseff, afirmando que ele era o responsável pela condução do processo de apuração das denúncias. Presidente do PR, reassumiu a vaga de senador da República pelo AM.

Cleilson Gadelha Queiroz - ex-gerente de licitações e contratos da Valec. Exonerado em 20 de julho. No mesmo dia, a Folha de S.Paulo publicou em seu site na internet matéria afirmando que ele é sócio de uma empresa que presta serviços no setor de construção civil.

Darcy Humberto Michiles - ex-secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes. Exonerado a pedido em 19 de julho.

Eduardo Lopes - assessor para Assuntos Administrativos do Ministério dos Transportes. Exonerado a pedido em 20 de julho.

Estevam Pedrosa - ex-subsecretário de Assuntos Administrativos da Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes. Exonerado em 19 de julho.

Frederico Augusto de Oliveira Dias - reportagem do jornal Folha de S.Paulo o apontou como assessor da diretoria-geral do Dnit, mesmo sendo definido pelo ex-diretor-geral Luiz Antônio Pagot apenas como "boy". Nunca foi nomeado pelo governo para um cargo no órgão e teria sido indicado por Valdemar Costa Neto. Saiu do departamento no dia 15 de julho.

Geraldo Lourenço de Souza Neto diretor de Infraestrutura Ferroviária do Dnit e diretor interino de Administração e Finanças do departamento, pediu exoneração no dia 27 de julho. Na mesma data, o jornal O Estado de S.Paulo publicou que ele é réu em uma ação penal no Tocantins, acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva e falsidade ideológica.

Gustavo Morais Pereira - arquiteto e filho de Alfredo Nascimento. Segundo jornal O Globo do dia 5 de julho, seu patrimônio cresceu 86.500% em dois anos. As suspeitas de irregularidade recaem sobre a empresa de Pereira, a Forma Construções, que dois anos depois de ser criada com capital social de R$ 60 mil teria chegado a um patrimônio de R$ 50 milhões. As investigações do Ministério Público Federal começaram no ano passado, por conta de um repasse de R$ 450 mil da SC Transportes, que presta serviços ao Ministério dos Transportes, à empresa do filho do ex-ministro.

Herbert Drummond - ex-diretor de Infraestrutura Aquaviária do Dnit. Sua exoneração foi publicada no DOU em 2 de agosto.

Hideraldo Caron - ex-diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, único indicado pelo PT para o órgão comandado pelo PR, que pressionava por sua saída. Era o responsável administrativo pelos aumentos nos valores de contratos de obras em andamento. Entregou o pedido de demissão no dia 22 de julho.

Jeanine Santana Ferrari - ex-coordenadora de Licitações de Obras e Serviços de Engenharia da Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações da Diretoria Executiva do Dnit. Foi exonerada no dia 2 de agosto.

José Francisco das Neves - diretor-presidente da Valec, estatal responsável pela malha ferroviária do País, cujas obras também fariam parte do suposto esquema de corrupção. A presidente Dilma Rousseff determinou seu afastamento logo após as primeiras denúncias.

José Henrique Sadok de Sá - ex-diretor-executivo do Dnit, estava respondendo pela diretoria-geral desde a saída de Luiz Antônio Pagot. Foi afastado depois de matéria do jornal O Estado de S.Paulo afirmar que a construtora de sua mulher, Ana Paula Batista Araújo, foi contratada para cuidar de obras ligadas a convênios com o Dnit. Os contratos somariam pelo menos R$ 18 milhões, segundo a denúncia.

José Osmar Monte Rocha - funcionário do Ministério dos Transportes que, segundo reportagem de O Estado de S.Paulo, teria envolvimento na contratação de uma empresa de fachada, a Tech Mix, pelo Dnit, em uma negociação de mais de quase R$ 19 milhões. Afastado em 19 de julho.

Luís Munhoz Prosel Júnior - ex-coordenador-Geral de Construção Rodoviária da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Sua exoneração, "a pedido", foi publicada no DOU no dia 23 de agosto. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ele teria recebido propina no valor de R$ 74 mil após o acréscimo de R$ 80 milhões nas obras da rodovia BR-101 no Nordeste, conforme consta no relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. Prosel Júnior negou a acusação.

Luís Tito Bonvini - assessor de gabinete do ministério, também afastado logo depois das primeiras denúncias e exonerado dia 4 de julho. Segundo a reportagem de Veja, concentraria a propina supostamente paga a integrantes do PR.

Luiz Antônio Pagot - ex-diretor-geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit), negou ter sido afastado do cargo após as denúncias e disse que suas férias já estavam programadas. Mesmo assim, a presidente Dilma Rousseff avisou que ele não deveria voltar ao cargo. Pagot não esperou a efetivação do aviso. O pedido de cancelamento de férias e de exoneração foi oficializado por meio de nota do Ministério dos Transportes, no dia 25 de julho. Em depoimento a senadores, no dia 12 de julho, negou as acusações de que receberia propina de empreiteiras. No dia seguinte, na Câmara dos Deputados, voltou a negar o superfaturamento em obras e disse que pretendia permanecer no cargo.

Luiz Claudio dos Santos Varejão - ex-coordenador-geral de Operações Rodoviárias da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Nome ligado ao do ex-diretor de infraestrutura rodoviária Hideraldo Caron, único indicado pelo PT para o órgão, mas que não resistiu às pressões do PR contra sua permanência no cargo.

Marcelino Augusto Rosa - ex-coordenador de Operações Rodoviárias do Dnit. Segundo reportagem do jornal O Globo, ele comandava serviços do órgão com empresas cuja representante é sua mulher. Ao menos três delas conseguiram dobrar o valor de seus contratos nos últimos anos. Pedida pelo próprio Marcelino em 28 de julho, a exoneração foi publicada no Diário Oficial de 1º de agosto.

Maria das Graças de Almeida - ex-coordenadora-geral de análise técnica do Fundo Nacional de Infraestrutura de Transportes (Fnit). Exonerada a pedido em 19 de julho.

Maria de Fátima Gurgel Faria - ex-assistente técnica do Departamento de Desenvolvimento e Logística da Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes. Sua exoneração, a pedido, foi publicada no DOU no dia 1º de agosto.

Mauro Barbosa da Silva - ex-chefe de gabinete do então ministro Alfredo Nascimento, teve seu afastamento determinado pela presidente Dilma Rousseff logo após as denúncias de corrupção divulgadas pela Veja. Segundo a revista, é sobrinho do presidente da Valec e controlaria no ministério a liberação das verbas para empresas. A exoneração veio dia 4 de julho. Após o afastamento, o jornal O Estado de S.Paulo publicou que está construindo uma casa de 1,3 mil m² em área nobre de Brasília, avaliada em R$ 4 milhões.

Mauro Sérgio Fatureto - ex-coordenador-geral de administração-geral da Diretoria de Administração e Finanças do Dnit. Exonerado em 19 de julho.

Nadja Tereza Monteiro de Oliveira - ex-coordenadora-geral de Cadastro e Licitações da Diretoria Executiva do Dnit. Exonerada no dia 2 de agosto.

Nei Japur - ex-coordenador de Administração Patrimonial da Coordenação-Geral de Administração Geral da Diretoria de Administração e Finanças do Dnit. Exonerado no dia 2 de agosto.

Nilton de Britto - o superintendente do Dnit no Mato Grosso e afilhado de Luiz Antônio Pagot disse ter pedido exoneração do cargo em solidariedade à saída de seu padrinho. Sua demissão, a pedido, foi publicada no DOU somente em 19 de agosto.

Pedro Ivan Guimarães Rogedo - assessor da estatal Valec. Exonerado a pedido em 20 de julho.

Valdemar Costa Neto - secretário-geral do PR e deputado federal por São Paulo. Segundo a denúncia da revista Veja do dia 2 de julho, coordenava o suposto esquema de superfaturamento de obras e cobrança de propinas no Ministério dos Transportes. Costa Neto não tem cargo na estrutura federal. É réu no esquema do mensalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Wilson Wolter Filho - assessor especial do ministro dos Transportes. Exonerado a pedido em 26 de julho.

Fonte: Terra
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