PE: investigação de queda de aeronave pode levar até 2 anos
13 jul2011 - 14h32
(atualizado às 14h35)
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A investigação das causas do acidente aéreo que matou 16 pessoas no Recife na manhã desta quarta-feira pode demorar até dois anos para ser concluída. A informação é do chefe da divisão de aviação civil do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), tenente-coronel Frederico Alberto Marcondes Felipe. O órgão vai investigar o acidente para emitir recomendações de segurança e ajudar a prevenir novas ocorrências.
"Esse momento inicial de investigação consiste numa grande coleta de dados, que vai abordar informações relativas aos destroços, à aeronave, a seu processo de manutenção, aos gravadores de voo (caixas-pretas), à meteorologia, a informações relativas aos pilotos, a seu treinamento, à empresa operadora, ao tráfego aéreo, a tudo o que for relevante para o acidente", afirmou.
De acordo com o tenente-coronel, duas equipes do Cenipa trabalhavam no local após o acidente para coletar dados. "A ação inicial serve para determinar quais vão ser as linhas de investigação de acordo com as evidências que forem levantadas", disse. Segundo Marcondes, o Cenipa ainda não tem suspeitas do que poderia ter causado o acidente.
Marcondes afirmou que as investigações não têm um prazo pré-definido para ser concluídas. "Às vezes demora um ano, às vezes demora dois anos, depende da complexidade e do andamento dos trabalhos." Ele explicou ainda que, baseada nas conclusões, a Força Aérea Brasileira emitirá recomendações de segurança de voo para prevenir novos acidentes.
Câmera flagra chamas em avião após ele cair no Recife:
Um avião de pequeno porte que fazia o percurso Recife-Natal caiu, na manhã desta quarta-feira, logo depois de decolar do aeroporto dos Guararapes, na capital pernambucana
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem / Especial para Terra
Segundo os bombeiros, nenhum dos 16 passageiros sobreviveu
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem / Especial para Terra
A aeronave caiu em um terreno baldio próximo à avenida Boa Viagem, entre o Recife e o município de Jaboatão dos Guararapes
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
O avião, com capacidade para 19 passageiros, pertence à empresa aérea regional Noar Linhas Aéreas.
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
O modelo era um bimotor turboélice, um L-410, também conhecido como LET, usado principalmente para o transporte em pequenas e médias distâncias
Foto: Pancotti / vc repórter
Para evitar uma possível colisão, o piloto teria virado o avião, batido a asa esquerda no chão e caído
Foto: Pancotti / vc repórter
Moradores da região afirmaram ter ouvido duas explosões
Foto: Pancotti / vc repórter
A posição em que o avião caiu, contrária à direção para Natal, indica que o piloto teria percebido problemas
Foto: Aldemir Oliveira / vc repórter
Fumaça vista de ponto perto do local em que o avião bimotor caiu
Foto: Élida Dias / vc repórter
O local em que o aviao caiu é usado costumeiramente para instalações de circos que chegam a Recife
Foto: Élida Dias / vc repórter
O avião caiu em um terreno baldio próximo à avenida Boa Viagem, a cerca de 150 m da praia e a 200 m do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMAR)
Foto: Élida Dias / vc repórter
Peritos foram ao local analisar os destroços da aeronave
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Entre as 16 vítimas, 14 eram passageiros e duas, tripulantes
Foto: Teresa Maia/DP/DA-Press / Especial para Terra
Em nota, a Noar afirmou que "está muito sensibilizada pelo ocorrido desta manhã", e que garantiria "todo apoio aos familiares
Foto: Teresa Maia/DP/DA-Press / Especial para Terra
O Instituto Médico Legal foi ao local para retirar e identificar os corpos das vítimas
Foto: W. Correia Neto / Futura Press
As causas do acidente serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Foto: W. Correia Neto / Futura Press
O avião tinha capacidade para 19 passageiros
Foto: Rodrigo Regueira / vc repórter
Avião bimotor turboélico caiu em Recife no início da manhã desta quarta-feira
Foto: AP
Bombeiros, policiais e especialistas fazem vistoria no local do acidente
Foto: Matheus Britto / Futura Press
Nos últimos cinco anos, o País contabilizou dois acidentes com aeronaves bimotor LET-410. Em ambos os casos, ninguém sobreviveu
Foto: Matheus Britto / Futura Press
Parentes das vítimas se reuniram no local em busca de informações
Foto: Matheus Britto / Futura Press
Técnicos da Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes (PE) concluíram às 12h50 desta quarta-feira a retirada dos 16 corpos
Foto: Matheus Britto / Futura Press
O piloto teria tentado fazer um pouso forçado
Foto: Denio Rodrigues / vc repórter
Curiosos registram o acidente
Foto: Denio Rodrigues / vc repórter
Pouco depois de cair um incêndio tomou conta do avião
Foto: Denio Rodrigues / vc repórter
A empresa Noar Linhas Aéreas começou a operar em junho de 2010 e se especializou em pequenos percursos a preços reduzidos
Foto: Denio Rodrigues / vc repórter
Imagem do avião registrada em abril de 2011
Foto: Ademir Travensolo / vc repórter
Diretor de assuntos corporativos e comerciais da Noar, Giovanne Faria, disse avião passou por manutenção
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
Imagem do avião registrada em 24 de maio de 2011
Foto: Paulo A. Coelho / vc repórter
A identificação por meio de impressão digital só é possível em casos em que a carbonização não foi total
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra
Famílias deixam Hotel Atlântico Plaza, em Recife (PE), onde empresa aérea disponibilizou estrutura para parentes das vítimas
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
Cemitério Morada da Paz, em Paulista (PE), na região metropolitana da capital pernambucana, recebe dezenas de parentes e amigos de quatro vítimas
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
Parentes choram no enterro do copiloto da aeronave que caiu na Grande Recife, em cemitério de Paulista (PE)
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
Caixão do copiloto da aeronave da Noar que caiu na Grande Recife (PE), Roberto Gonçalves, é conduzido com bandeira de Pernambuco
Foto: Aldo Carneiro / Futura Press
Quatro das 16 vítimas são sepultadas em cemitério de Paulista (PE), na Grande Recife
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