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SP: estações de trem da CPTM amanhecem fechadas

2 jun 2011 - 04h53
(atualizado às 11h44)
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Nenhuma das 89 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi aberta na manhã desta quinta-feira. A assessoria de imprensa da CPTM informou que a cúpula da companhia se reunia, por volta das 10h, com representantes dos sindicatos de funcionários para negociar a retomada do serviço.

Cidade de São Paulo começa o dia com trens todos parados em função de greve
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Foto: Léo Pinheiro / Terra

Em nota divulgada à imprensa pouco depois das 4h da madrugada, a empresa informou que não houve número de funcionários suficiente para iniciar a operação de suas seis linhas no horário costumeiro (4h) e que, para preservar a segurança dos usuários e do patrimônio público, não foi permitido acesso às estações. Cerca de 2,4 milhões de usuários foram prejudicados.

"Recomendamos que os usuários não se dirijam às estações, porque está tudo fechado", salientou a assessoria de imprensa da CPTM ao ser contatada pelo Terra. E, como não há trens em operação, também não foi acionado o sistema de emergência - que prevê o uso de ônibus e que, na quarta-feira, atendeu à população em razão da paralisação parcial da CPTM. Também não existe nenhum outro esquema de urgência para suprir a deficiência no transporte.

Na nota, a empresa diz ainda que tentou "até o último momento", durante a madrugada, "sensibilizar os sindicatos da importância de manter as linhas operando nesta quinta", mas não houve acordo.

No começo da noite de quarta, o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, informou que as linhas 7 (Luz-Jundiaí) e 10 (Luz-Rio Grande da Serra) também adeririam à greve a partir da 0h desta quinta, unindo-se ao movimento integrado, desde a 0h da quarta, pelas outras quatro linhas: 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).

A CPTM apresentou à categoria uma proposta de reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17 por dia. Os trabalhadores querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, o que corresponde a cerca de 8%, e aumento real de 5%, além de vale-alimentação de R$ 19.

Fonte: Terra
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