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Política

Em defesa de Palocci, governo admite rever lei anti-homofobia

1 jun 2011 - 06h59
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Acuado por ameaças feitas por parlamentares evangélicos de convocar o ministro Antonio Palocci - acusado de enriquecimento ilícito -, o governo sinaliza um recuo em pontos da lei anti-homofobia. Com a crise debelada na base aliada, o Planalto decidiu evitar temas polêmicos no Congresso nos próximos 15 dias e deve apresentar modificações na proposta, que tramita atualmente no Senado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A presidente Dilma Rousseff negocia com os evangélicos uma alternativa para suavizar o projeto, que prevê a criminalização da homofobia. A relatora do projeto, senadora Marta Suplicy (PT-SP), se mostrou disposta a atender os religiosos. A principal mudança estaria na definição do crime. O projeto atual criminaliza o ato de "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito" de orientação sexual ou identidade de gênero. Os religiosos já foram agraciados com a liberdade de criticar a homossexualidade em pregações. Agora, a relatora está disposta a manter no texto como crime apenas o ato de "induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado pelo preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero".

Fonte: Terra
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