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SP: funcionários do Metrô e CPTM marcam greve para 1º de junho

26 mai 2011 - 20h38
(atualizado às 22h46)
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Os funcionários do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram na noite desta quinta-feira entrar em greve a partir da meia-noite do dia 1º de junho. Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 10,79%, com base na inflação medida pelo IGP-M, e 13,8% de ganho de produtividade. Segundo a categoria, o Metrô ofereceu 6,39% de aumento.

Conforme o sindicato dos ferroviários, a proposta da CPTM, apresentada no dia 18, foi rejeitada pela categoria, que quer reajuste real de 5% nos salários. A empresa disse que continua negociando com os sindicalistas e ainda não tem condições de emitir um posicionamento concreto sobre a situação.

Em nota divulgada, o sindicato dos metroviários afirmou que "diante de mais esta demonstração de pouco caso com o sufoco que a categoria enfrenta dia e noite para atender a população, a categoria não teve alternativa, senão decretar greve para o dia 1º de junho". A categoria vai esperar uma nova manifestação do Metrô até as 18h de terça-feira, dia 31. A nova proposta será analisada em reunião marcada para as 18h30.

Em nota, o Metrô informou que acionará o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) para minimizar a greve, que deve afetar 3,7 milhões de usuários. "A Companhia do Metrô preparou um esquema especial para garantir o acesso dos seus empregados aos postos de trabalho e alertou todos os funcionários sobre a responsabilidade de manter os serviços essenciais que atendam as necessidades inadiáveis da sociedade. Com o anúncio de greve, a SPTrans deverá readequar as linhas de ônibus para assegurar o transporte de passageiros ao Centro da cidade", informou a nota.

Fonte: Terra
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