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Polícia

Justiça autoriza quebra do sigilo telefônico de Verônica

23 mai 2011 - 13h06
(atualizado às 13h11)
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O Tribunal de Justiça (TJ-RJ) autorizou, nesta segunda-feira, a quebra do sigilo dos dados cadastrais telefônicos de Verônica Verone de Paiva, que confessou o assassinato de Fábio Gabriel Rodrigues em um motel de Itaipu, região oceânica de Niterói.

Verônica confessou ter matado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues
Verônica confessou ter matado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues
Foto: Paulo Alvadia / O Dia

Peritos que participaram, no último sábado, da reconstituição do assassinato do empresário morto no dia 14 de maio, disseram ao Fantástico, da TV Globo, que Verônica teria força suficiente para arrastar sozinha o corpo da vítima do quarto até a garagem. Para simular o corpo de Fábio, os policiais utilizaram um saco de areia com o mesmo peso do empresário, 90 kg.

Reconstituições do crime durou mais de quatro horas

A reconstituição do crime que levou à morte do empresário Fábio Gabriel Rodrigues terminou por volta das 16h30 de sábado. Verônica participou da ação - que durou cerca de quatro horas e meia -, depois de prestar um terceiro depoimento sobre à polícia pela manhã. A irmã da vítima também compareceu.

O motel foi isolado com fitas e tanto o advogado de Verônica, Rodolfo Thompson, como os policiais responsáveis pelo caso deixaram o local sem falar com a imprensa. Os investigadores querem esclarecer como se deu a morte do empresário. Verônica afirmou que o estrangulou, mas perícias iniciais no corpo mostravam que não havia marcas de enforcamento. A polícia suspeita que Fábio tenha morrido por envenenamento.

Os agentes levaram um saco de areia para a suíte 143, onde ocorreu o crime, com o objetivo de reproduzir o corpo da vítima. A polícia também queria entender como a suspeita conseguiu carregar o empresário, que pesava cerca de 90 kg, sozinha. Isso seria importante para concluir se Verônica teve apoio de outras pessoas.

Verônica Verone teve a prisão temporária renovada na quinta-feira por mais 25 dias, e continua presa em Bangu 7, na zona oeste do Rio.

O crime

O crime teria ocorrido na madrugada do último dia 14, no motel em Niterói. Verônica seria amante de Fábio há dois anos. No primeiro depoimento, ela disse que Fábio teria bebido com amigos entre 13h e 22h de sexta-feira, antes de encontrá-la em Itaipuaçu, distrito de Maricá.

Na casa da jovem, o empresário teria ingerido desinfetante depois que a mãe da estudante tirou uma garrafa de vodca da mão dele. Em seguida, Fábio teria saído com a jovem e ido a duas favelas, Inferninho e Caniçal, na região oceânica de Niterói, para comprar maconha e cocaína.

Na chegada ao motel, segundo a acusada, teria ocorrido uma tentativa de estupro. Verônica alega que cometeu o crime para se defender. Em seguida, teria tentado tirar o corpo do motel, mas, sem conseguir, pagou a conta e saiu com o carro de Fábio. Ao chegar em casa, telefonou para a irmã, pedindo que ela ligasse para o amante e verificasse se ele estava bem. O advogado da jovem disse à polícia que ela sofre de "graves problemas mentais".

Fonte: O Dia
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