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Greve dos guarda-vidas no Rio tem 70% de adesão

14 mai 2011 - 15h31
(atualizado às 15h34)
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O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sergio Cortes, admitiu neste sábado a contratação, em caráter temporário, de guarda-vidas civis para os postos de salvamento da orla marítima do Rio de Janeiro, caso os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, que estão em greve, não retornem ao trabalho até a próxima terça-feira. Cortes percorreu neste sábado a orla carioca e constatou a ausência de 70% dos guarda-vidas nos postos de salvamento, que estão funcionando apenas com oficiais e bombeiros combatentes.

Em um fim de semana de tempo encoberto e chuva em vários pontos da cidade, é pequena a frequência de banhistas nas praias do Rio. Apesar disto, a Secretaria de Saúde instalou hospitais de campanha nas praias de Ipanema e de São Conrado, que vão funcionar aos sábados e domingos, cada um com dois leitos para recuperação de afogados, enquanto durar a greve. Nas praias de Copacabana e da Barra, o Centro de Recuperação de Afogados da Secretaria já mantém duas unidades fixas.

O comandante-geral dos Bombeiros, coronel Pedro Machado, fará segunda-feira uma convocação para que todos os guarda-vidas retornem ao trabalho no dia seguinte. O secretário Cortes acredita no esvaziamento da greve após a decretação da prisão preventiva dos líderes do movimento, decidida na última sexta-feira pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio.

"É um movimento puramente político, que perdeu totalmente sua legitimidade a partir do momento em que eles começaram a fechar ruas, quebrar ônibus, e principalmente faltar aos plantões, colocando deliberadamente em risco os banhistas , não só cariocas, mas também turistas nacionais e estrangeiros. Isso configura obviamente um crime", disse. Os guarda-vidas querem aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil.

Agência Brasil Agência Brasil
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