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SP amplia capacidade de detectar tipos de vírus da dengue

20 abr 2011 - 10h33
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com apoio do Instituto Adolfo Lutz, ampliou a capacidade de detecção dos tipos de vírus da dengue em circulação no Estado. O método PCR em Tempo Real, que permite identificar os sorotipos da dengue em até dois dias e é usado no Adolfo Lutz desde 2010, foi estendido a municípios do interior paulista e está disponível no laboratório regional do instituto em São José do Rio Preto.

O resultado do exame convencional pode levar até 10 dias para ficar pronto. Com a descentralização dos exames, haverá ampliação e melhoria no monitoramento da circulação do vírus da dengue no Estado de São Paulo, informou a Secretaria de Saúde. Foi por meio desse método que a Secretaria identificou, no início deste mês, pela primeira vez, a circulação do sorotipo 4 da dengue na região de São José do Rio Preto.

"A capacidade de diagnóstico virológico do Instituto será ampliada, facilitando também a ação da Vigilância Epidemiológica no Estado", diz Clelia Aranda, coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria. "Amostras do sorotipo 4 da dengue estão sendo sequenciadas e demonstraram identidade com as amostras de dengue 4 circulantes no continente americano. Estas informações são de grande importância em termos epidemiológicos, já que, no futuro, serão utilizadas na decisão da elaboração de vacinas antidengue, que esperamos estejam disponíveis para a população nos próximos anos", afirma Alberto José da Silva Duarte, diretor-geral do Instituto Adolfo Lutz.

Segundo Clélia Aranda, o monitoramento por amostragem realizado pela Secretaria aponta que 92% dos casos de dengue neste ano são do tipo 1, 4% são do tipo 2 e 3%, do tipo 4. Até o momento, em São Paulo, houve identificação do sorotipo 4 da dengue apenas na região de São José do Rio Preto.

Fonte: Terra
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