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Polícia

Vítima de Realengo faz cirurgia para tirar bala do rosto

19 abr 2011 - 21h20
(atualizado às 22h01)
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Uma cirurgia para a retirada de uma bala alojada na face foi feita nesta terça-feira em um dos três adolescentes vítimas do massacre na escola em Realengo que permanecem internados em hospitais da cidade. O procedimento médico ocorreu sem complicações e o paciente está em recuperação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro.

No final de semana, ex-alunos e voluntários pintaram muro da escola para a volta às aulas
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Foto: Futura Press

Veja fotos ampliadas do ataque à escola em Realengo

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

Também nesta terça-feira, o aluno Carlos Matheus, 13 anos, voltou ao Hospital Albert Schweitzer após sentir dores no braço. O menino, que foi atingido por três disparos no massacre, havia recebido alta no último dia 11.

Os outros dois adolescentes apresentam quadro clínico sem alteração, mas ainda sem previsão de alta médica. A situação de um deles inspira cuidados, de acordo com a equipe médica. Na segunda-feira, um estudante de 14 anos recebeu alta do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo.

O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, que se suicidou após ser baleado pela polícia, está há 12 dias no Instituto Médico Legal (IML) aguardando um membro da família para ser liberado. Caso ninguém apareça até sexta-feira, o cadáver será enterrado como "não reclamado", no Cemitério de Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Agência Brasil Agência Brasil
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