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Polícia

Polícia prende 56 suspeitos de tráfico de drogas em BH e região

19 abr 2011 - 10h26
(atualizado às 19h30)
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José Guilherme Camargo
Direto de Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou 56 suspeitos de participar de uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas de Belo Horizonte e região metropolitana na tarde desta terça-feira. De acordo com o superintendente de investigação de polícia judiciária, Celso Ávila Prado, "esta foi a maior operação de combate ao tráfico de drogas no Estado".

Polícia apresentou 56 suspeitos de tráfico de drogas e outros crimes em BH
Polícia apresentou 56 suspeitos de tráfico de drogas e outros crimes em BH
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra

A operação Vento Norte começou há 19 meses na região norte da capital e resultou na prisão de 20 mulheres e 36 homens que estariam envolvidos com o tráfico de drogas. De acordo com a delegada Gisele de Oliveira Rios, "o aumento no número de homicídios na região era causado pelo tráfico de drogas. Eram em torno de seis a oito homicídios por mês". "Durante a investigação, vimos que as quadrilhas trabalhavam juntas e tinham ramificações em cidades da região metropolitana e interior do Estado", disse.

A delegada disse também que a droga vinha do Espírito Santo e de São Paulo. Os grupos tinham um líder em comum que comandava todo o esquema, mas Rios não quis dar informações sobre o suspeito, que está foragido. "Ele comanda o tráfico de drogas na região há mais de 16 anos. Possivelmente ele tem influencia em outros Estado, onde deve estar foragido".

Ao todo, um contingente de 878 policiais civis realizou 174 mandados de busca e apreensão e 78 de prisão. A polícia conseguiu apreender R$ 43 mil em dinheiro, duas armas, 10 automóveis - um deles de luxo - duas motocicletas, eletroeletrônicos, três máquinas caça-níqueis, 150 cheques roubados, porções de crack e cocaína.

Ainda segundo a delegada, o líder do tráfico mantinha quatro pessoas de confiança para cuidar de cada segmento da quadrilha. "Eles chegavam a trocar de carros de alto luxo a cada 20 dias. Viviam como nômades, passavam dois meses seguidos em praias e voltavam", afirmou. Os presos serão levados para centros de detenções provisórios de Belo Horizonte, onde aguardaram o término do inquérito policial.

Fonte: Especial para Terra
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