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Mundo

Brasil pede apoio ao Japão para reforma em Conselho na ONU

16 abr 2011 - 15h44
(atualizado às 16h34)
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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que está em Tóquio, pediu neste sábado (16) o apoio do Japão para a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o eventual ingresso do Brasil como membro permanente do órgão. O apelo foi feito durante reunião com o chanceler japonês, Takeaki Matsumoto, que destacou os esforços do Japão em ampliar o sistema de segurança nuclear no país.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota em encontro com o chanceler japonês Takeaki Matsumoto
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota em encontro com o chanceler japonês Takeaki Matsumoto
Foto: Ewerthon Tobace / BBC Brasil

Nos últimos meses, Patriota e a presidente Dilma Rousseff intensificaram a campanha pela reforma do conselho e participação do Brasil como permanente no órgão. O apelo por apoio foi feito aos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, na sua visita em março ao Brasil, e da China, Hu Jintao, na semana passada. Para o governo brasileiro, a reforma é um tema urgente e fundamental.

A estrutura do Conselho de Segurança é do final da Segunda Guerra Mundial e, segundo autoridades brasileiras, não corresponde ao mundo atual. A proposta brasileira é de aumento o número de cadeiras de 15 - cinco permanentes e dez provisórias - para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular.

Ocupam vagas permanentes no conselho os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra. São integrantes provisórios o Brasil, a Turquia, a Bósnia-Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, a Áustria, o Japão, o México, o Líbano e Uganda - por um período de apenas dois anos.

Durante a conversa com Patriota, Matsumoto informou ainda sobre as ações do governo japonês para evitar os vazamentos radioativos e controlar a contaminação nuclear. As medidas foram tomadas, depois de 11 de março, quando houve problemas na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, com registros de explosões e vazamentos, provocando contaminação em 12 províncias.

Agência Brasil Agência Brasil
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