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Polícia

Em vídeo, atirador diz que se preparou em hotel para o ataque

15 abr 2011 - 12h47
(atualizado às 15h50)
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A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (SSP) divulgou, nesta sexta-feira, novos vídeos, imagens e textos encontrados no computador de Wellington Menezes de Oliveira. Em um dos vídeos, o responsável pelo massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, afirma ter se preparado para o ataque em um hotel do bairro.

Atirador posa para foto apontando arma contra a própria cabeça
Atirador posa para foto apontando arma contra a própria cabeça
Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação

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Na gravação, Wellington afirmou que as mortes foram motivadas pelas agressões sofridas quando era estudante (bullying). O atirador diz que todos as suas vítimas estariam vivas se as autoridades agissem contra as agressões e os constrangimentos sofridos nas escolas.

Todo o treinamento com armas, assim como seus passos até o dia anterior ao massacre, foram documentados por Wellington. Na gravação mais recente, ele afirma que estava deixando sua residência em direção ao hotel Shelton, em Realengo, para os últimos detalhes da preparação.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: O Dia
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