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Chuva: Teresópolis prorroga estado de calamidade por 90 dias

14 abr 2011 - 19h42
(atualizado às 19h44)
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O prefeito de Teresópolis, Jorge Mario, prorrogou por mais 90 dias o estado de calamidade pública, decretado em 12 de janeiro em decorrência das chuvas. O anúncio foi feito, na tarde desta quinta-feira, quando o chefe do Executivo falou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que investiga os responsáveis pela tragédia causada pelo temporal na região serrana.

Chuva causou destruição histórica em Teresópolis
Chuva causou destruição histórica em Teresópolis
Foto: Luís Bulcão Pinheiro / Especial para Terra

Jorge Mario afirmou que a prorrogação é necessária para agilizar a liberação de recursos dos governos estadual e federal. "Com o estado de calamidade, a transferência de recursos ocorre com mais rapidez. O município de Teresópolis não tem como arcar sozinho com a reconstrução da cidade e assistência às vítimas", disse.

Desde a tragédia, a prefeitura busca recursos junto aos governos estadual e federal para reconstruir áreas afetadas. Ainda na primeira semana do temporal, e até o momento, a administração municipal recebeu R$ 7 milhões do governo federal e R$ 4.018.795,88 do estadual.

O temporal de 12 de janeiro causou sérios danos em 80 localidades de Teresópolis (situadas nas áreas urbana e rural), e matou 389 pessoas, deixou 187 desaparecidos, destruiu 42 pontes e gerou 2.315 interdições pela Defesa Civil.

Tragédia na região serrana

As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chuvas com tal intensidade ¿ algumas estações registraram quase 300 mm de precipitação em 24 horas - têm probabilidade de acontecer apenas a cada 350 anos.

Veja a Praça do Suspiro, em Nova Friburgo, antes e depois da chuva

Veja onde foram registradas as mortes

Fonte: O Dia
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