PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Polícia

Após Realengo, ministro quer debate sobre sistema de saúde mental

12 abr 2011 - 19h50
(atualizado às 19h56)
Compartilhar
Laryssa Borges
Direto de Brasília

Após o massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu nesta terça-feira uma discussão sobre o atual sistema público de tratamento à saúde mental e a possibilidade de se incrementarem políticas de apoio a centros que tratam de pessoas mentalmente doentes.

Em protesto, amigos dos estudantes fizeram desenhos retratando a dor da comunidade do bairro de Realengo
Em protesto, amigos dos estudantes fizeram desenhos retratando a dor da comunidade do bairro de Realengo
Foto: Reinaldo Marques / Terra

Veja localização de escola invadida por atirador

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

"O tema é repensarmos o conjunto das políticas de saúde mental, não é só o hospital. Tem que se ter políticas, incrementarem as políticas que já existem de centros de atenção psicossociais, que são de nível ambulatorial. Na atenção básica, é preciso cada vez mais ter uma atuação que perceba situações como essa. Dentro da própria escola, apoiar o programa Saúde na Escola (...) e ter capacidade de perceber situações como essa", disse o ministro.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade