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Polícia

Sarney vai propor para outubro plebiscito pelo desarmamento

12 abr 2011 - 12h41
(atualizado às 13h00)
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Luciana Cobucci
Direto de Brasília

Após reunião com todos os líderes partidários do Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), vai propor, ainda nesta terça-feira, a realização de um plebiscito sobre a proibição de venda de armas e munições no Brasil no primeiro domingo de outubro. Segundo Sarney, a proposta recebeu apoio de todas as lideranças e será apresentada hoje em forma de projeto de decreto legislativo.

"A ideia é um plebiscito, e não um referendo, porque o referendo seria pra aprovar algo que já existe, e o plebiscito é para consultar a população se podemos ou não modificar a lei que já existe, tornando livre a venda de armas. Vamos consultar os eleitores sobre a comercialização de armas e munição e a pergunta do plebiscito será: 'o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?'. A partir daí, podemos modificar a lei e o referendo que fizemos passa a não valer", disse.

Segundo Sarney, a decisão popular no referendo feito em 2005, em que mais de 60% da população optou pela liberação da venda de armas e munição, foi um erro. "Devemos modificar isso. Acho que foi um erro e a população foi induzida a erro. Estamos verificando que a venda de armas no País de nenhum modo alcançou o que julgavam, que ia garantir a segurança do cidadão. Pelo contrário, torna mais vulnerável porque cada um que tem arma passa a ser objeto de procura dos bandidos", afirmou.

O presidente da Casa afirmou, ainda, que após a Semana Santa, o Senado fará semanas temáticas, em que pretende votar projetos relativos a um único tema. O primeiro escolhido foi saúde e o segundo, segurança, "tendo prioridade projetos contra o abuso contra meninos no Brasil". "Lembrando que fizemos um trabalho excepcional quando conseguimos que o Google abrisse seu sigilo e possibilitasse descobrir uma rede de pedófilos", destacou Sarney.

Fonte: Terra
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