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Polícia

Equador expressa solidariedade por massacre em Realengo

9 abr 2011 - 21h38
(atualizado às 23h07)
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O governo do Equador expressou neste sábado uma "profunda solidariedade" com o governo do Brasil e seu povo, após o massacre de jovens estudantes em uma escola do Rio de Janeiro. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, em declarações recolhidas no portal de internet da Secretaria de Comunicação da Presidência, repudiou o ato de "vandalismo" cometido na quinta-feira passada na Escola Municipal Tasso da Silveira, por um ex-estudante, que disparou à queima-roupa contra alunos de entre 12 e 14 anos.

"Estamos muito comovidos, muito tristes; do Equador enviamos uma saudação solidária ao povo brasileiro, a seu governo, expressamos nossa solidariedade à família das crianças assassinadas e também dos feridos", disse o chanceler. Para Patiño, parecia que estes atos de violência estavam limitados a certos países, mas disse que, é possível que "começam a se dispersar".

Opinou que a violência pode ter uma origem nos programas de televisão e assegurou que é a educação que deveria ser uma opção para imprimir valores positivos nos jovens. "Até quando vamos continuar danificando o coração e a mente das pessoas, pondo tanta violência na programação televisiva, de outros meios também, mas especialmente da televisiva?", se perguntou o chanceler equatoriano.

"Minha alma dói quando ligo o televisor e passo de um canal a outro e só vejo morte... A vida não é cheia de violência", refletiu, após criticar que esse tipo de programação possa calar em certas pessoas uma mensagem de vida. "Temos que fazer um trabalho em educação, em valores, mas também nos meios de comunicação, públicos e privados; começar a trabalhar em mais temas que tenham a ver com educação, com solidariedade, com a vida diária, com as comunidades mais que com a violência, porque ela nos faz muito dano", disse Patiño.

EFE   
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