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Polícia

Se não reclamado, corpo de atirador será enterrado como indigente

8 abr 2011 - 10h40
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Rodrigo Teixeira
Direto do Rio de Janeiro

Um dos assessores da diretoria do Instituto Médico Legal (IML), que não quis se identificar, disse que o corpo de Wellington Menezes de Oliveira, que matou na quinta-feira 12 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, está aguardando o reconhecimento da família para ser liberado para sepultamento. "Nenhum corpo pode ficar sem sepultamento depois de 15 dias de sua entrada no IML. Se a família não se apresentar, ele será declarado não reclamado e enterrado como indigente."

Veja vídeo de alunos da escola invadida por atirador no Rio:

Veja localização de escola invadida por atirador

O processo para a liberação de um corpo é o reconhecimento por parte de familiar. A partir daí, recebe-se a declaração de óbito e, com isso, fica a critério da família a retirada do corpo.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: Especial para Terra
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