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Polícia

Sarney: massacre no RJ levanta questão sobre venda de armas

7 abr 2011 - 20h15
(atualizado em 8/4/2011 às 12h35)
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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), divulgou nota em que se diz perplexo com o assassinato de 12 crianças em uma escola do Rio de Janeiro nesta quinta-feira. Ele também propôs uma reflexão sobre a violência e a venda de armas de fogo no País. As informações são da Agência Senado.

Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso invadiu uma sala do nono ano
Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso invadiu uma sala do nono ano
Foto: EFE

"Em nome do Senado Federal quero expressar minha tristeza e perplexidade pela tragédia que vitimou crianças em sua escola no Rio de Janeiro. O sangue de meninas e meninos atingidos por um desequilibrado deve nos fazer meditar sobre o imenso problema da violência e especialmente examinar os resultados do plebiscito que aprovou a venda de armas de fogo, instrumento do crime", diz a nota.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: Terra
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