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Polícia

Ele estava estranho, diz irmã de criação de atirador no Rio

7 abr 2011 - 10h59
(atualizado às 12h55)
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Wellington Menezes de Oliveira, suspeito de atirar contra crianças na escola municipal Tasso da Silveira, de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, usava excessivamente o computador, não tinha amigos e tinha um comportamento estranho. As informações foram passadas por Rosilane Menezes de Oliveira, 49 anos, irmã de criação do suspeito, em entrevista à rádio Band News FM.

7 de abril - Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
7 de abril - Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Foto: Luiz Gomes / Futura Press

Veja localização de escola invadida por atirador

Rosilane afirmou que Wellington foi adotado por seus pais, Guido Bulgana Cubas de Oliveira e Diceia Menezes de Oliveira, que já morreram. Há cerca de oito meses, Wellington teria saído de sua casa, na rua Jequitinhonha, no mesmo bairro da escola. Segundo Rosilane, ele ficava muito tempo no computador, saía pouco para a rua, vivia isolado, falava frequentemente coisas ininteligíveis sobre islamismo e havia deixado a barba crescer.

Ela contou ter visto o irmão de criação pela última vez há cerca de 8 meses, na época das eleições de 2010. "Ele veio aqui em casa, mas estava muito estranho, não quis ficar e foi embora", disse. Ela confirmou que Wellington estudou na escola municipal Tasso da Silveira.

Atentado

Um homem matou pelo menos dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou pelo menos dez crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de ¿teor fundamentalista¿, com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: Terra
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