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Polícia

Rio: 'ele tinha pelo menos 2 armas', diz merendeira de escola

7 abr 2011 - 10h57
(atualizado às 13h03)
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Uma merendeira que não quis ser identificada disse que o homem que atirou contra alunos e professores na manhã desta quinta-feira na escola Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, tinha pelo menos duas armas e efetuou diversos disparos. Pelo menos dez crianças foram mortas no incidente, sendo que o homem se suicidou.

Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro
Foto: Luiz Gomes / Futura Press

Veja localização de escola invadida por atirador

"Ele (atirador) tinha pelo menos duas armas e foi uma coisa horrorosa. Ele deu de 50 a 100 tiros. Eu estava na cozinha e parecia que a escola estava caindo. A professora saiu correndo da sala e nós nos escondemos na casa de um vizinho. Ele estava todo de preto, com colete, luvas e muito bem armado", disse a merendeira à Rádio BandNews.

A merendeira, que trabalha na escola há 12 anos, afirma que o local sempre foi tranquilo. "A escola não tem segurança física. A ronda passa, a Guarda Municipal também, mas não é toda hora. É difícil saber e a causa disso pode ser muita coisa, aqui tem muita favela, pode ser marginal", completou.

Atentado

Um homem matou pelo menos dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou pelo menos dez crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de ¿teor fundamentalista¿, com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.

Fonte: O Dia
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