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Polícia

RJ: polícia pede prisão de suspeito de matar menino com ferramenta

5 abr 2011 - 08h24
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A polícia pediu, na segunda-feira, a prisão preventiva do suspeito de ter matado o menino Vinícius dos Santos Botelho, 6 anos, com o disparo de um prego com uma pistola de fixar gesso, na noite de sábado, em Curicica, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Policiais da 32ª DP (Taquara) ouviram testemunhas. Uma delas contou que viu o pedreiro, vizinho da vítima, ao lado da criança depois do disparo.

Vinícius Maurício Botelho brincava quando foi atingido por um prego que acertou sua veia femural
Vinícius Maurício Botelho brincava quando foi atingido por um prego que acertou sua veia femural
Foto: Reprodução de Paulo Alvadia / O Dia

Nicodemo Estevão dos Santos, 26 anos, não havia se apresentado à polícia até o início da madrugada desta terça-feira. O primo dele alegou à polícia que o disparo foi acidental, enquanto o suspeito limpava a pistola. Com base em relatos de testemunhas, os agentes já descobriram que o disparo do prego que atingiu a veia femoral do menino foi feito a uma distância de cerca de 2 m. Embora especialistas tenham afirmado que a ferramenta só pode ser acionada se estiver apoiada em superfícies planas, policiais fizeram dois testes e conseguiram usar a pistola.

Nicodemo bebia com quatro amigos e teria se irritado com seis crianças que brincavam no beco onde fica a casa dele. A cena de Nicodemo com Vinícius no colo, narrada por vários moradores vizinhos, teria ocorrido após o disparo, quando ele levou o menino para a rua, antes de fugir. "Por que ele fugiu? Se ele não fosse culpado ele não teria por que fugir", disse a mãe de Vinícius, Viviane Maurício.

A 32ªDP espera, agora, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que atestará se o fragmento achado no corpo do menino é parte do prego. O suspeito deverá responder por lesão corporal seguida de morte ou homicídio culposo. Por ordem da Chefia de Polícia Civil, os delegados não deram declarações sobre o caso.

Na comunidade, uma menina de 14 anos, testemunha do disparo, negou que o disparo tenha sido acidental. "Ele veio gritando 'vou atirar, vou atirar'. Corremos e vi o Ligeirinho (apelido de Vinícius) no chão gritando", contou. Vizinhos contaram que Nicodemo já havia tentado atirar com a mesma ferramenta contra um primo de Vinícius, um adolescente de 13 anos. Segundo moradores, ele também já algemou uma criança, tirou a calça de um menino, amarrou outro que pulava corda e atirou um vizinho em uma lata de lixo.

Com informações do Bom Dia Rio.

Fonte: O Dia
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