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Política

MP-DF entra com ação contra Jaqueline, Durval e Arruda

18 mar 2011 - 21h07
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O Ministério Público do Distrito Federal entrou com uma ação nesta sexta-feira por improbidade administrativa contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), seu marido Manoel Neto, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa e o ex-governador José Arruda. O MP ainda afirmou que pediu que os bens dos acusados fiquem indisponíveis.

O motivo da ação é o desenrolar do caso de um suposto esquema que veio à tona em 2009 sobre desvio de recursos públicos que ficou conhecido como "mensalão do DF". Arruda é apontado como um dos chefes do esquema, que teria Durval como operador (em seguida delator). Mais tarde, neste ano, Jaqueline foi flagrada em um vídeo junto de seu marido, Manoel Neto, recebendo dinheiro de Barbosa. A gravação teria ocorrido em 2006.

Procurada pelo Terra, a assessoria de Jaqueline disse que os advogados irão analisar os argumentos do MP e devem se pronunciar na semana que vem. A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Arruda e Durval Barbosa.

Lembre o caso

O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

Fonte: Terra
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