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Política

Obama fará discursos simbólico no Rio, diz Casa Branca

17 mar 2011 - 16h07
(atualizado às 19h40)
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Daniel Favero

O secretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Departamento de Estado dos EUA, Arturo Valenzuela, disse nesta quinta-feira, durante conversa com jornalistas brasileiros sobre a visita do presidente americano Barack Obama ao Brasil, que o líder americano deve fazer um discurso simbólico na sua passagem pelo Rio de Janeiro.

"Não sei qual vai ser o teor do discurso que ele vai fazer no Rio de Janeiro. Eu sei que ele vai fazer um discurso que vai representar o desejo dele de marcar um episódio simbólico com o povo brasileiro". No entanto, não deixou claro qual será o itinerário de Obama no Rio.

Entre as questões que serão discutidas estão conversas sobre acordos econômicos e parcerias energéticas e ambientais. Valenzuela disse que os dois países já cooperam na questão do biocombustível. "Essa discussão provavelmente será trazia à tona, não só em relação ao biocombustivel, mas também em fontes de energia renováveis.".

O secretário enfatizou nas declarações o quanto "os Estados Unidos valoriza o crescimento do Brasil enquanto potencia mundial". "Vemos o Brasil como um país com características semelhantes as dos EUA", afirmou, citando aspectos da colonização e a política de respeito a direitos humanos.

"O presidente está muito animado com essa viagem e sabemos que ele vai ao Chile, El Salvador e Brasil em tempos difíceis. Entendemos que é um período difícil internacionalmente", se referindo a situação em países como a Líbia e Japão. "Mas isso mostra o quanto os Estados Unidos estão interessados nessa visita".

"O hemisfério ocidental tem um papel muito importante para essa administração já que 43% das exportações vão para países do continente americano, além de receberem 37% dos investimentos", disse. Segundo Valenzuela, "o investimento não é em busca de matéria prima, mas sim em busca de parceria, em um mundo onde a tecnologia é um valor importantíssimo para a economia". Ele diz ainda que a busca por parcerias em relação a segurança também estão na pauta. "O presidente Obama quer aproximar ainda mais as relações que já existem".

Ele diz que o presidente Obama respeita muitos as organizações e instituições internacionais e sabe do interesse que o Brasil tem em ocupar uma cadeira no conselho de segurança das Nações Unidas. "Sem dúvida é algo que será discutido".

Fonte: Terra
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