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Polícia

Segundo suspeito de matar aluno da FGV é transferido para SP

6 mar 2011 - 23h32
(atualizado às 23h35)
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Valmir Venturi da Silva, 19 anos, suspeito de matar baleado um estudante da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, chegou nesta noite ao 4º Distrito Policial (DP) da cidade. Silva foi preso na tarde de sábado em Cascavel (PR), de onde foi levado a Curitiba neste domingo e depois encaminhado para São Paulo.

O episódio aconteceu no dia 23 de fevereiro. Dois estudantes do 4º ano do curso de Administração da FGV foram baleados na rua Plínio de Brito, próximo à avenida Nove de Julho, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Júlio César Grimm Bakri, 25 anos, e Christopher Akiocha Tominaga, 23 anos, foram levados para o Hospital das Clínicas, mas o primeiro não resistiu.

A Polícia Civil afirma que Silva confessou o crime. Segundo informações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) do Paraná, que auxiliou na prisão, o suspeito já havia sido preso em outras ocasiões por roubo e furto. Conforme a polícia, o trabalho de localização e captura do suspeito foi feito em conjunto com a corporação de São Paulo e teve ajuda de denúncias anônimas.

Para a polícia, o crime foi motivado por ciúmes e vingança. "Consta que as vítimas teriam mexido com a namorada de Valmir. Os suspeitos deixaram o local e cerca de uma hora depois voltaram para executar os dois estudantes", afirmou anteriormente o delegado Kleber Altali. Segundo ele, a namorada de Valmir Venturi da Silva confirmou a suspeita de que os ciúmes teriam sido o motivo do crime.

Crime "sem noção"

O irmão de Valmir, Francisco Macedo da Silva, 24 anos, também é suspeito pelo crime. Ele foi encontrado no dia 24 de fevereiro no hospital da Vila Alpina, de São Paulo. Ele procurou a unidade de saúde por causa de um ferimento à bala, foi detido para averiguação e acabou reconhecido por testemunhas. Em um vídeo divulgado pela polícia nesta semana, o jovem afirmou que praticou o crime por estar "sem noção". A defesa alegou, no entanto, que ele sofreu tortura física e psicológica para que confessasse o crime. A polícia nega.

Fonte: Terra
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