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Polícia

Mulher que confessou morte de menina é transferida sob escolta

2 mar 2011 - 23h27
(atualizado em 3/3/2011 às 00h02)
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A mulher que confessou ter sequestrado e assassinado a menina Lavínia Azeredo, Luciene Reis, deixou a 60ª DP (Campos Elisios) e foi transferida para a carceragem feminina da Polinter de Magé, na Baixada Fluminense, na noite desta quarta-feira. Ela foi levada sob um forte esquema de segurança. Luciene era amante do pai da garota.

Luciene Reis deixou a 60ª DP (Campos Elisios) e foi transferida para a carceragem feminina da Polinter de Magé, na Baixada Fluminense
Luciene Reis deixou a 60ª DP (Campos Elisios) e foi transferida para a carceragem feminina da Polinter de Magé, na Baixada Fluminense
Foto: Eduardo Naddar / O Dia

Luciene confessou o crime durante um depoimento que durou quatro horas. Segundo a polícia, a mulher chorou várias vezes e insistia em negar o crime. A presença da mãe, porém, fez ela confessar a culpa na morte de Lavínia, 6 anos. Como forma de protesto, populares jogaram objetos e um homem foi detido.

A menina foi encontrada morta nesta manhã em um apartamento no Hotel Municipal, na avenida Presidente Kennedy, centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Lavínia teria sido morta por asfixia mecânica, já que foram encontradas marcas no pescoço da menina em decorrência de enforcamento causado por um cordão de tênis.

Segundo o titular da 60ª DP, delegado Robson Costa, imagens de câmeras do circuito interno de um ônibus mostraram a menina com Luciene Reis logo após o sequestro, na última segunda-feira. O pai da vítima, Rony dos Santos de Oliveira, está em estado de choque. De acordo com a família da garota, o rapaz teve que ser amparado por familiares quando soube da morte da filha.

Delegado descarta participação do pai no crime

A polícia trabalha com duas hipóteses para o caso. A primeira aponta para um possível sequestro da menina em troca de um pagamento de R$ 2 mil, que seria utilizado para a compra de um carro. A outra é que Luciene não aceitava que o pai da criança não vivesse só com ela. O delegado, no entanto, não acredita na participação de Rony no crime.

Fonte: O Dia
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