BA: multa diária de R$ 5 mil não inibe greve de servidores do Samu
Os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador decidiram continuar a greve iniciada na quarta-feira mesmo depois de a Justiça ter expedido uma liminar em favor da prefeitura da capital baiana, solicitando o retorno imediato dos profissionais ao trabalho, sob pena de uma multa diária de R$ 5 mil até o cumprimento da medida.
Mesmo com 30% do efetivo do Samu ainda trabalhando, a juíza Mariana Evangelista considerou a greve "abusiva e ilegal". O presidente do sindicato da classe (SindSamu), Antenor Machado, afirmou que irá recorrer da decisão judicial. Eles reivindicam a regularização do vínculo empregatício, melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial no valor de R$ 5 mil.
Na última quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde propôs um reajuste salarial de 13,38%, mas o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), José Cayres, considera o percentual insuficiente. "Isso representaria apenas um aumento de R$ 500 para os médicos", afirma.
