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Polícia

RJ: estelionatárias são presas em flagrante na Tijuca

10 fev 2011 - 05h49
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Duas estelionatárias foram presas em flagrante, na noite desta quarta-feira na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, acusadas de aplicar golpes no comércio utilizando documentos e cartões de créditos falsos. A documentação era criada pelas próprias acusadas, segundo a polícia, utilizando dados de terceiros. Eles já tinham passagem pela polícia por estelionato e foram detidas com parte dos produtos adquiridos no último golpe.

De acordo com o delegado adjunto da 14ª DP (Leblon), Thales Nogueira Braga, as investigações sobre as ações de Cátia Regina Motta, de 49 anos, e Maria Fernanada Souza da Silva, 47, começaram a cerca de dois meses. As duas teriam falsificado documentação em nome de pessoas idôneas e adquirido crédito para realizar compras em uma loja de material de construção na área da delegacia.

Nesta quarta-feira, os policiais monitoraram os passos da dupla na realização de mais um golpe. Com documentação e cartões falsificados, elas realizaram uma compra de R$ 15 mil em uma grande loja de venda de material de construção na Tijuca. No Siena preto placa KYK-5983, resgistrado em nome de uma delas, os agentes encontraram lâmpadas fluorescentes, duchas, bóias para piscina, além de mais de 10 cartões de crédito, de banco, CPFs e até de uma rede plano de saúde, e mais R$ 2.750.

"O interessante deste golpe aplicado por elas é que não se trata de clonagem. É um caso de criação de uma conta, de um crédito, utilizando o nome e os dados de terceiros que eram lesados. Elas falsificavam carteira de identidade, comprovante de residência e de renda, abriam crédito e depois revendiam os produtos. Isso pode ser comprovado pela quantidade de dinheiro apreendido", disse o delegado.

A polícia vai tentar chegar aos receptadores das mercadorias compradas na grandes redes de comércio, como de eletrodomésticos, roupas e material de construção, entre outras. Em nome de Maria Fernanda e de Cátia, a polícia descobriu registrada a empresa M.C. Paradise Produções, que segundo elas, atuava no ramos de eventos. A firma também será investigada.

Ainda segundo Thales Nogueira Braga, o material de construção pesado, como pisos e azulejos, comprados antes do flagrante, só seriam transportados no dia seguinte. O veículo usado pelas acusadas é considerado pela polícia como incompatível com a renda de ambas. Um contracheque falso da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias em nome de uma outra mulher também foi encontrado em poder das acusadas.

Cátia Regina e Maria Fernanda foram autuadas por uso de documento falso e estelionato. A pena pode chegar a 11 anos de prisão. Elas já tinham passagem pela 14ª DP por estelionato.

Fonte: O Dia
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